quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Crise

Semana passada eu surtei. E chorei, briguei, reclamei.

Então corri em busca de atenção e em alguns lugares que eu fui recebi um: DESCULPE-”NOS O TRANSTORNO, MAS NÃO PODEMOS ATENDÊ-LO.

E continuei buscando auxilio... Até que finalmente resolvi recorrer a quem sempre em todas as situações tem um ombro, uma palavra e um abraço amigo para me dar. E lá eu percebi, mas uma vez que ele é o meu porto, é sempre lá desfrutando de sua companhia que eu recarrego as minhas baterias, é sempre lá quando tudo dá errado que eu encontro o meu abraço acolhedor.
Ele não precisa falar demais. Muitas vezes ele não precisa nem falar, só de estar ali ao seu lado já me sinto segura, amada e compreendida. Eu sei que muitas vezes ele não aprova o que eu faço, mas como um irmão cuidadoso e carinhoso ele procura me mostrar isso sem me ofender. Não que ele seja sutil, ele apenas sabe o momento de falar e o de calar.
Bem, mas temos mais pessoas envolvidas nessa história.
A Bananinha que me fez perceber que eu tenho sim todo direito de cair.
E uma que me surpreendeu muito, minha mãe.
Quando eu olhei para ela eu vi tanta coragem, tanta força, uma mulher que não se deixa abalar por pouca coisa, e só caí para poder levantar mais forte, uma pessoa incrível, percebi o quanto eu a admiro, o quanto tenho orgulho dela e isso me deu muita coragem para lutar.
Eu sei que ainda vou me sentir fraca algumas vezes na vida, mas fico muito contente ao pensar que eles estarão lá... Andy com seu ombro, Banana com suas palavras, Kelvis com seus ouvidos pronto para escutar as minhas lamentações, Laís com seu abraço e todos os outros que não citei, mas de alguma forma me ajudaram.